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Você já ouviu falar em pirâmide financeira? Trata-se de um esquema feito para ganhar dinheiro, porém, é uma ação ilícita. Como funciona: você recebe um convite para investir determinado valor, mas, para participar, tem que convidar alguns colegas e amigos para aderir esta ideia. O problema é que o número de investimentos se multiplica de tal maneira, que só lucra quem iniciou a pirâmide, o resto das pessoas caem em um prejuízo, muitas vezes irreparável. A ação é comum no Brasil, e para que você não caia neste tipo de armadilha, o Mais Você conversou com especialistas. Até Ana Maria confessou, à Procurado da República Mariane Mello, que quase caiu no golpe.
Primeiro, o programa mostrou casos de pessoas que se deram muito mal e perderam dinheiro com o esquema. Um economista também ensinou como o esquema é feito e quais os prejuízos que ele pode trazer. Por fim, o repórter Fabrício Battaglini ouviu dicas do advogado Anis Kfouri Júnior para que você não caia neste tipo de armadilha! Muita atenção:
- Sempre que você tiver uma proposta para ganhar dinheiro rápido e fácil, sem trabalhar ou por herança, pode desconfiar: é com este artifício que o golpista diminui as barreiras do próprio consumidor, e o deixa vulnerável;
- Mesmo quando o esquema oferece produtos para os participantes venderem, ainda assim, cuidado redobrado! Seria uma forma de disfarçar a pirâmide. Este tipo de marketing multinível existe, mas tem que ser autorizado. Ele é muito usado por empresas que têm revendedoras associadas e que trabalham com catálogo; e
- As pessoas que vendem com este catálogo não são obrigadas a cumprirem uma quantidade mínima. Neste golpe da pirâmide, você tem metas a cumprir para poder ganhar em cima de outras pessoas. No catálogo, você ganha pelo que produziu, na pirâmide, você ganha pelo convencimento. Na pirâmide, a pessoa não deseja o produto, mas sim entrar no esquema. No catálogo, o produto é o real alvo do consumo;
ATENÇÃO: A pirâmide financeira é crime contra a economia popular, contra o consumidor, é propaganda enganosa e lavagem de dinheiro. Para quem participa como vítima, o prejuízo pode ser grande e irrecuperável! “Muitas vezes a pessoa não consegue localizar onde foi parar seu dinheiro, até porque a ponta da pirâmide está muito distante. Então você pode até reclamar, mas fica difícil resgatar o seu recurso”, explica o advogado.
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